A ARGALHADA DOS GROMOS DE COVID19
Segundo «informam» os nossos meios de comunicaçom, ou «mass media», a suposta pandemia de COVID19 está a crescer e rubir desde as últimas semanas. Novos e perigosos gromos (=surtos, em português) estám a xurdir aqui e acolá por todo o mundo. Na Escócia, por exemplo, donde escrevemos estas linhas, a cidade de Aberdeen entra na sua terceira semana de confinamento, decretado pola primeira ministra Nícola Esturjão. Por todo o mundo tamém, muitas persoas devem meter-se em quarentena, porque som suspeitos de terem estado em contato, algures, co perigosíssimo e mortal vírus.
Umha pequena digressom linguística antes de nada. A adopçom do termo «gromo» em galego tem sido criticado polos lusistas radicais, que defendem o uso do termo «surto», em consonância coa terminologia da língua portuguesa. Nom seria necessário, já que logo, a criaçom dum neologismo por meio da adopçom dum termo da botânica, «gromo», porque já existia o termo especifico ao caso, isto é, «surto».
É este um arrazoamento válido, mas convém nom esquecer que existem, entre o português européu e o brasileiro, muitos casos de divergências puramente léxicais. Por exemplo, no Brasil falam dos «mídia», enquanto em Portugal falam dos «media», média» ou mesmo empregam o anglicismo «mass media». Importa assinalar que tal fenómeno de divergência lexical nom pom em perigo a «unidade» da língua (se tal existir). O mesmo fenómeno ocorre co inglês britânico e o americano, ou co francês européu e o quebequense, por exemplo, e nom se passa nada.
Mas voltemos ao nosso trelo, o preocupante aumento de «casos positivos». Parece que ninguém quer assinalar que um caso positivo nom significa um caso de doente. É esta umha «verdade inconveniente», que compre descochar. Testar positivo significa ter os anticorpos, nom a doença. Daí que a maioria dos casos positivos sejam «assintomáticos». Nom tenhem nengum sintoma de doença. Logo nom tenhem doença.
Mas se considerarmos que tenhem a doença, só que sem sintomas, quantos de nós temos inúmeras outras doenças, porque ainda que nom tenhamos sintomas, sim temos anticorpos próprios de certas doenças?
Daquela, qual é a relevância do aumento de «casos positivos» de COVID-19? Pois bem, visto que nom hai mortos nem casos graves, ou mui pouquinhos (e sempre os idosos com várias outras doenças) haverá que concluir que o aumento de casos positivos nom tem relevância nengumha. De resto, quantos mais testes se figerem, mais positivos vai dar, é pura lógica. Esta suposta praga leva muito tempo espalhando-se por entre a populaçom mundial, mas sem causar mais problemas do que a gripe de todos os anos (tirado talvez no caso dos idosos com prévios problemas de saúde).
Any journalist out there?
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